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Efeito Trump? Governo avalia viabilidade de o Brasil criar seu próprio GPS

Ilustração: Hard News

Um grupo de especialistas vai estudar a viabilidade de o Brasil desenvolver seu próprio sistema de geolocalização por satélite, um empreendimento de altíssima complexidade e custo.

Formado por representantes de ministérios, da Aeronáutica, de agências e institutos federais e da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, o grupo técnico deve diagnosticar as eventuais consequências do país depender de sistemas de posicionamento, navegação e tempo controlados por outras nações.

O assunto vem à tona depois das sanções do presidente americano Donald Trump, impostas ao Brasil que é pra começar a vigorar no começo de agosto. O sistema GPS (Global Positioning System) é comandado e operado pelo governo dos Estados Unidos, especificamente pelo Departamento de Defesa americana.

Estudos e prazo

O grupo para tentar criar um “GPS tupiniquim” foi criado no início deste mês, por meio de resolução do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro.

Assinada pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Marcos Antonio Amaro dos Santos, a resolução estabelece um prazo de 180 dias, contados a partir de 14 de julho, para que o grupo entregue ao ministro um relatório com suas conclusões e sugestões.

“Se o país concluir que deve fazer isso, o patamar de investimentos terá que ser muitas vezes maior que o atualmente investido no programa espacial brasileiro”, afirmou Rodrigo Leonardi, diretor de Gestão de Portfólio da Agência Espacial Brasileira (AEB), admitindo a complexidade da empreitada, que exige capacidade tecnológica para projetar, fabricar e lançar satélites capazes de transmitir, do espaço para a terra, sinais precisos.

Bruno Perez/Ag. Brasil


Ruído

As redes sociais foram tomadas pelo debate sobre a possibilidade de os Estados Unidos, em caso de uma guerra comercial, desligarem ou restringirem o sinal de seu sistema, o GPS (do inglês, Sistema de Posicionamento Global), para o Brasil.

“Este é um típico caso de ruído surgido nas mídias sociais, capaz de gerar ansiedade. E uma coincidência, porque já vínhamos discutindo o tema há tempos, de maneira que a criação do grupo não teve nenhuma relação com o que aconteceu depois”, afirmou Leonardi…

“O GPS é o sistema de propriedade dos EUA, mas há outros, globais, como o Glonass [russo]; o Galileo [União Europeia] e o BeiDou [ou BDS], da China. Estes têm cobertura global e podem ser utilizados, inclusive, no e pelo Brasil. E há também algumas nações que possuem sistemas regionais, como a Índia [NavlC] e o Japão [Qzss]”, apontou Leonardi.



Fonte Extra com inf. Agência Brasil

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