Puxado pelo sucesso dos investimentos no campo, o reflexo na economia local como um todo é perceptível e a geração de emprego no campo e na cidade são uma realidade!
Quase 80 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas no Paraná entre janeiro e abril de 2025, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No acumulado de 2025, o desempenho do Paraná em números absolutos só está atrás de São Paulo, com 284 mil vagas criadas, e de Minas Gerais, com 105 mil, ambos estados bem mais populosos.
Na região Sul, o mercado de trabalho paranaense registrou um resultado melhor do que o Rio Grande do Sul (75,5 mil) e de Santa Catarina (74,6 mil) e também ficou acima da soma de todos os estados do Nordeste (78,5 mil).

Santa Helena
Santa Helena apresentou uma variação positiva de 124 empregos no primeiro trimestre de 2025.
Foram admitidos 863 trabalhadores e as demissões chegaram a 789, perfazendo o saldo positivo de 124 e um percentual positivo de 2,41%.
Para efeitos de comparação, no relatório mais recente, o Paraná teve um desempenho 50% menor, 1,21% e mesmo assim, só perde para os estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo o terceiro na geração de empregos do Brasil.
E o mercado local tende a aquecer ainda neste ano e principalmente a partir do ano que vem, com índices que deverão colocar o município entre os melhores do estado em termos percentuais quando se trata da geração de emprego e a diferença entres as admissões e os desligamentos.

Aviários com muitas parcerias que não entram nos índices CAGED (Foto: Gilson Dedonatti)
Parcerias que não aparecem no CAGED
Santa Helena tem uma característica diferenciada de boa parte de outros municípios e muitos dados positivos não são colocados nos índices oficiais quando se fala na relação de emprego e renda.
Dado a intensa atividade agropecuária, há muitas famílias “empregadas”, mas que não constam no CAGED por labutarem em sistema de parceria e comissionamento.
Tanto na suinocultura como na avicultura, bem como em outras atividades agropecuárias, esse modelo é amplamente utilizado.
Nas áreas urbanas, muitos que eram empregados formais, montaram empresas individuais e proveem seu sustento, geram renda e não constam na relação dos índices de emprego.
Índice nacional
No Brasil, são 922 mil novos postos de trabalho formais abertos no acumulado de 2025, sendo 257 mil destes em abril.
O setor que mais contratou no ano no país foi o de Serviços, com a criação de 504 mil vagas, seguido pela Indústria (190 mil), Construção Civil (135 mil), Agropecuária (55 mil) e Comércio (36 mil).
Fonte Extra com inf. AEN