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Polícia faz apreensões na casa do marido de mulher que foi brutalmente assassinada. Crime foi mais terrível do que se imaginava!

Um veículo, armas, celulares e outros objetos apreendidos (Imagem: 780 AM Rádio Primero de Marzo PY)

Cumprindo protocolo de investigações, a polícia do Paraguai recolheu um automóvel que foi utilizado por Luís Vargas filho de Lucineia Gomes Ribeiro, para levar sua mãe, supostamente até o Porto Índio no dia 30 de maio.

Armas, munições intactas e alguns cartuchos deflagrados, além de objetos do interior da residência onde ela vivia com marido Sadi Antônio Vargas no distrito (município) de Mbaracayú, departamento (estado) de Alto Paraná, Paraguai.

Tudo o que foi recolhido faz parte da estratégia de investigação criminal que está sendo levada a efeito pelas forças de segurança e o poder judiciário daquele país, até em função da grande repercussão que o caso tem tanto de um lado fronteira, como de outro.

Duas irmãs, uma sobrinha e o cunhado em SH na casa da mãe de Lucineia (Foto; Elder Boff/Fonte Extra)

Lista das apreensões divulgadas pelo Departamento de Investigações de Alto Paraná:

“Em casa disse a comunicação do DI, apreendemos vários elementos-chave:

Um carro
Um DVR preto (aparelho que grava imagens de circuitos de segurança)
Uma espingarda calibre 22
Vários celulares
Um lençol com manchas, possivelmente de sangue
Cartuchos calibre 22
3 cartuchos deflagrados de calibre 38 especial


As provas serão analisadas para esclarecer os fatos. A investigação ainda está em andamento, concluiu a nota”.


Mãe de Lucineia, que era visitada constantemente pela filha em Santa Helena (Foto: Elder Boff/Fonte Extra)

Mãe da vítima mora acamada em Santa Helena

A mulher morta, tem a mãe, que está convalescente de um AVC, que mora em Santa Helena. Lucineia também possuía duas casas na cidade, uma alugada e outra que pernoitava quando vinha para o município. Sua permanência periodicamente em Santa Helena era de uma semana ou mais.

Ao que tudo indica, desta vez, ela não atravessou o lago naquele dia 30 de maio, até em razão da verificação feita na casa onde ela permanecia quando se dirigia para Santa Helena. Estava tudo organizado como se há tempos não aparecia ninguém.

A irmã de Lucineia, Lucilene, que mora em Quedas do Iguaçu, junto com seu marido Antônio de Souza e a filha deles, Priscila, que mora em Cascavel, estão Santa Helena. Eles estiveram no Paraguai para os atos fúnebres e também para manter contato com as autoridades, para tentar entender tudo o que aconteceu e pedir justiça.

Bombeiros de San Alberto recolhendo o corpo já em decomposição (Silvano de Amorim/Bombeiros)

Crime mais brutal e macabro do que poderia aparentar

Logo que foi recolhido o corpo no domingo (17), já dava pra notar que o desaparecimento havia terminado com um hediondo crime.

De acordo com relato do promotor Fidel Godoy feito para a “comissaría” e familiares, pelo menos durante uns cinco dias a partir de 30 de maio, Lucineia foi torturada, agredida muito forte fisicamente, teve o maxilar quebrado, praticamente arrancado do rosto.

Pelos exames forenses feitos por médicos legistas em Assunção, o tiro fatal foi dado por trás na cabeça, a um metro de distância, quando a vítima, possivelmente estava ajoelhada e muito debilitada pelo espancamento sofrido em cativeiro, que provavelmente foi distante onde terminaram de executar o crime. A bala ficou alojada na testa e ainda não foi divulgado o calibre.

Não contente, o assassino, ou assassinos, derramaram sobre a cabeça e o corpo da mulher já semienterrada, um produto para decompô-lo mais rapidamente. Este produto também está sendo avaliado para saber do que se trata.

Estas informações também foram confirmadas pelo comissário (chefe de polícia) de Mbaracayú, Lucas Baez, que junto com a “fiscalía” (procuradoria, promotoria de justiça), prometem muito empenho para elucidar todos os fatos que culminaram com este terrível caso.

Reportagem feita por Elder Boff nesta quinta-feira numa das casas de Lucineia em Santa Helena (Reprodução)

Live sábado

Durante live neste sábado a partir de 10h da manhã pelo Facebook Jornal Correio do Lago, compartilhado também com o Facebook do Fonte Extra, entrevista exclusiva com outras revelações acerca do caso e a dor dos familiares que perderam uma das lideranças da família.

Elder Boff esteve com os parentes da vítima e visitou inclusive a casa onde ela se hospedava quando estava em Santa Helena.

“Ela era analfabeta, não conhecia nem dinheiro direito, mas muito trabalhadora desde pequena. Não merecia ter um fim destes”, disse a irmã Lucilene. Seu marido, Antônio não se conforma e não consegue se conter em choro quando relata a bondade e honestidade que tinha a sua cunhada morta. “Era uma pessoa do bem”, diz na entrevista que vai ao ar sábado.


Depoimento do marido na DP de Santa Helena, quando veio do PY depois de conversar no dia anterior com a cunhada por mensagem de celular, quase duas semanas depois do desaparecimento. (Reprodução)


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Elder Boff/Fonte Extra

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