A cantora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, durante o tratamento de um câncer nos Estados Unidos. A artista apresentou uma piora significativa em seu estado de saúde desde a última quarta-feira (16).
Ela era a quarta filha de Gilberto Gil de um total de sete irmãos.
Preta passou mal ao comparecer a uma clínica para mais uma sessão de quimioterapia. Exames realizados no local revelaram que o câncer havia se espalhado, agravando ainda mais seu quadro clínico. Ela não resistiu.
A luta de Preta Gil contra o câncer: uma trajetória de força e superação
Preta Gil anunciou publicamente seu diagnóstico de câncer no intestino no dia 10 de janeiro de 2023, por meio das redes sociais. O tumor identificado era um adenocarcinoma, tipo maligno que acomete o sistema digestivo. O tratamento teve início já na semana seguinte.
Durante a batalha contra a doença, a cantora enfrentou diversas internações. Em março de 2023, durante o quinto ciclo de quimioterapia, Preta sofreu uma sepse. Na ocasião, chegou a perder a consciência por quatro horas e ficou 20 dias internada na UTI.
Em 22 de agosto do mesmo ano, ela passou por uma cirurgia para retirada do tumor, por meio de uma histerectomia total abdominal. Já em novembro, realizou um novo procedimento, desta vez para reconstrução do trato intestinal.
Após quase um ano de tratamento intenso, Preta anunciou em dezembro de 2023 que havia concluído essa etapa da luta, passando a seguir com acompanhamento médico e reabilitação.
Em agosto de 2024, Preta Gil revelou que o câncer havia retornado, desta vez atingindo outras partes do corpo. No mês seguinte, ela passou por uma cirurgia para amputação do reto, como parte do novo plano terapêutico.
Em novembro, precisou ser submetida a uma cirurgia de emergência para corrigir um problema no cateter, que servia para evitar obstruções no sistema urinário. Ainda naquele mês, anunciou que viajaria aos Estados Unidos em busca de tratamentos alternativos, após esgotar as possibilidades no Brasil.
Em dezembro de 2024, Preta enfrentou uma delicada cirurgia de 21 horas, na qual foram retirados tumores de quatro regiões distintas do corpo. Poucos dias depois, em janeiro de 2025, revelou que teria que usar uma bolsa de colostomia de forma definitiva.
A cantora ficou internada por dois meses consecutivos, recebendo alta apenas em 11 de fevereiro de 2025 — momento que foi amplamente comemorado por amigos e familiares. Ainda assim, novas internações ocorreram nos meses seguintes.
Em março, ela enfrentou uma infecção urinária e foi internada na UTI em Salvador (BA). Já em abril, esteve hospitalizada no Rio de Janeiro para exames e aplicação de medicamentos. Em maio, uma nova internação deu continuidade ao tratamento, antes de sua viagem aos Estados Unidos, em busca de esperança frente à progressão da doença.
Fonte Extra com informações do Metrópoles
