Absurdos do Brasil: Um ministro do STF, Zanin, foi advogado de Lula e outro, Dino, foi seu ministro…
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem passado longos períodos praticamente sem se alimentar desde que foi levado à Superintendência da Polícia Federal (PF), na manhã de sábado (22). Segundo aliados, Bolsonaro tem rejeitado todas as refeições servidas pela corporação e consumido apenas pequenas porções de comida levadas pela família — quando aceita comer.
De acordo com relatos, nos dois primeiros dias de prisão preventiva ele ingeriu apenas itens muito simples, como pão com ovo e café com leite, preparados por auxiliares próximos. Esses alimentos foram escolhidos para obedecer a recomendações médicas que incluem restrições severas de gordura, mas mesmo assim Bolsonaro teria comido pouco.
No sábado, o ex-presidente dispensou integralmente o jantar oferecido pela PF, que costuma repetir a composição padrão dos almoços: arroz, feijão, salada e uma proteína. Pessoas próximas afirmam que ele apresenta “pouco ou nenhum apetite” e que, em alguns momentos, apenas ingere líquidos.
Suprimentos
A família tem levado não apenas comida, mas produtos de higiene e itens pessoais, todos submetidos a checagem antes de entrar na unidade. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro visitou o marido logo após a audiência de custódia que manteve sua prisão preventiva.
Aliados relatam que, apesar da fragilidade física e do impacto político da detenção, Bolsonaro tem se mantido calmo e conversado normalmente dentro da unidade.

Jair Bolsonaro (Foto: Instagram)
O que pode acontecer
Ele aguarda o julgamento dos embargos de declaração no processo em que foi condenado por liderar a tentativa de golpe, recebendo pena de 27 anos e três meses de prisão em regime fechado.
A defesa tenta reverter a prisão preventiva, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que argumentou risco à ordem pública e descumprimento de medidas cautelares.
Prisão mantida
A primeira Turma do STF decidiu manter prisão preventiva de Bolsonaro por unanimidade, o que não é novidade alguma, principalmente em razão da saída do ministro Fux desta trupe judiciária.
Os ministros Flávio Dino, ex-ministro de Lula, Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula nos processos da Lava-Jato e Cármen Lúcia confirmaram decisão de Moraes que determinou que a prisão domiciliar de Bolsonaro fosse convertida em preventiva.
Fonte Extra com inf. Hora Brasília






