No dia 17 de outubro de 1982 o Porto Índio no Rio Paraná, hoje importante elo entre o Brasil e o Paraguai com o Porto Internacional de Santa Helena, desaparecia sob as águas do Lago Internacional de Itaipú. Foi o fim de um porto fluvial cheio de vida…
Um dos portos fluviais mais importantes do Departamento (estado) de Alto Paraná, Paraguai e que durante anos foi administrado e explorado como silvicultura pelo Ing. Antonio Díaz de Bivar, numa época em que a navegação fluvial era a principal via de comunicação e transporte, carregando, além de outros produtos, principalmente madeira.
Recorda Carmin Rojo, que foi testemunho da história, que o senhor Ernesto Giménez, pai de Dona Lelica, era dono do barco “La Negri”. O barco “La Negri” com suas viagens para Porto Índio. “dois portos acima” da atual Cidade do Leste (Porto Flor-de-lis), antigo Porto Presidente Strossner, era considerado de “cinco estrelas” para o seu tempo. Tinha camarotes com beliche, sala de jantar com cozinheiros profissionais e comida deliciosa.
O “Paranazão” era um rio de paisagens inesquecíveis e as viagens eram verdadeiras aventuras:
“O barco ancorava às sete da noite, porque o nevoeiro era espesso; apenas às dez da manhã do dia seguinte continuávamos a viagem. A brisa do rio, as cachoeiras altíssimas e as paisagens eram impressionantes. Em Guaimí Ju’ai, a água era brava, fazia o barco dançar; e ao unir as águas esverdeadas do Yguazu com as avermelhadas do Paraná, o espetáculo era maravilhoso.”, disse Rojo.
Progresso e adeus ao autêntico
O navio partia uma vez por semana, até que novas rotas e estradas acabaram com as viagens ribeirinhas.
“O progresso nos faz pagar com dor, porque nos priva da beleza autêntica e natural. É uma pena, não é? Quanto eu daria para percorrer esse lindo Rio Paraná com suas belezas naturais. Será que ele ainda existe?” lamentou Carmin.

La Negri (Museo Histórico Tacurú Pucú-Hernandarias.)
La Negri vuelve a la superfície (espanhol)
¡Un hallazgo invaluable!
Por fin hemos encontrado la imagen del antiguo barco de pasajeros y mercadería La Negri.
Este histórico barco fue clave en los tiempos en que Tacurú Pucú florecía como puerto y punto de encuentro. La Negri no solo transportaba pasajeros, sino también víveres, mercadería y combustible (nafta), cumpliendo un rol vital en el abastecimiento de la región.
Los relatos de los antiguos pobladores recuerdan sus llegadas con entusiasmo, pues siempre traía lo necesario para la vida cotidiana y el progreso. Sin embargo, Don Ricardo Samudio, pionero de nuestra ciudad, nos comenta que en uno de sus viajes camino al Puerto Paranambú la embarcación se incendió, probablemente debido al exceso de carga de mercadería y combustible.
Hoy, esta imagen revive la memoria de aquellos días y nos conecta con las raíces de nuestro pueblo.
Un pedazo de historia vuelve a la superficie.
La Negri de volta à superfície (português)
Uma descoberta inestimável!
Finalmente encontramos a imagem do antigo navio de passageiros e mercadoria La Negri.
Este navio histórico foi fundamental nos tempos em que Tacurú Pucú florescia como porto e ponto de encontro. La Negri não só transportava passageiros, mas também mantimentos, mercadorias e combustível (nafta), cumprindo um papel vital no abastecimento da região.
Os relatos dos antigos colonizadores lembram suas chegadas com entusiasmo, pois sempre trazia o que era necessário para a vida quotidiana e o progresso. No entanto, Don Ricardo Samudio, pioneiro da nossa cidade, nos diz que em uma de suas viagens a caminho do Porto Paranambu o barco pegou fogo, provavelmente devido ao excesso de carga de mercadoria e combustível.
Hoje, esta imagem revive a memória daqueles dias e nos conecta com as raízes do nosso povo.
Um pedaço de história volta à superfície.

Antonio Diaz de Vivar (Reprodução/foto: Andrea Ventre)

(Reprodução/foto: Andrea Ventre)

Porto Índio (Alemão) e a nova balsa nos dias atuais (Navegação P. Índio)
Fonte Extra (post de Andrés Morel baseado em Efemérides de Luis Verón, relatos de Carmin Rojo e fotos de Andrea Ventre.






