O proprietário de uma área lindeira à BR 277 na altura do km 625 está exigindo de um caminhoneiro do Paraguai, 22 mil reais para liberar seu caminhão que acabou tendo que invadir um pedaço de suas terras para evitar um acidente.
Com ajuda de outros caminhoneiros, há mais de uma semana o profissional do volante está de plantão para que não tenha a carga de trigo saqueada.
O agricultor, por sua vez, bate o pé e não quer deixar tirar o caminhão de lá, sem receber o que ele calculou (não se sabe que base tomou) em 22 mil reais, o que o humilde caminhoneiro, não tem.
A área fica entre Céu Azul e Santa Tereza, ou para ampliar, entre Foz do Iguaçu e Cascavel, a uns 3 km do “Pepinão”, ponto famoso de parada na 277. (Mapa: sinal vermelho onde está o caminhão)

Longa jornada
As viagens, muitas vezes são longas, esta já está durando 9 dias e nem chegou ao destino, sendo que o caminhoneiro, que tem casa em Santa Terezinha de Itaipu também, saiu de Santa Rita, Paraguai, ainda no dia 27 de maio.
De acordo com informações do próprio Valmir Adão Skrxpczak, ele sofreu um acidente ao desviar de um veículo na rodovia, perdeu o controle da direção, ultrapassou o acostamento e adentrou na lavoura.
O caminhoneiro tentou explicar que tudo será avaliado pela seguradora, mas não teve acordo com o representante da propriedade onde o caminhão permanece atolado e o motorista também. (Assista vídeo abaixo, feito hoje)
Provavelmente o assunto vai parar nos tribunais e a justiça deverá decidir alguma coisa, se não houver acerto entre as partes.
Será que o proprietário pode mesmo “segurar” o caminhão como garantia?
Caminhão no mesmo lugar há 9 dias. Essa imagem é de hoje, quarta-feira (4) (Vanderson Bilk/VRClic)
Fonte Extra com inf. Portal da Cidade de Céu Azul