Apesar de algumas desinformações fomentando discórdia em relação à obra que está chegando na divisa de Santa Helena, o asfalto de Ramilândia a São Roque, distrito de Santa Helena, deve se tornar realidade.
Se depender da grande maioria dos lindeiros, não haverá oposição a esta obra reivindicada pela comunidade regional há muitos anos.
Na ligação entre os mais de 50 municípios do Oeste do Paraná, este é um dos poucos trechos sem asfalto. O outro reivindicado é entre Diamante do Oeste e São José das Palmeiras.
Dos mais de 20 agricultores impactados, pelo menos 15 deles são a favor do asfalto, sendo que alguns não concordaram com os preços e poucos, reivindicam a mudança do traçado, o que inviabilizaria totalmente a obra.

Reportagem na semana passada na parte santa-helenense da estrada (Foto: Edu Ditz/Correio do Lago)
Fora de tom
Enquanto lideranças políticas atuais e outras de gestões anteriores, como o ex-prefeito Evandro Grade, o Zado, lutam e se esforçaram bastante para conseguir este grande benefício para a região, algumas manifestações fora do verdadeiro objetivo, tem confundido a opinião pública.
Desde o começo, a prefeitura de Santa Helena teve a única obrigação em todo o projeto, de indenizar os proprietários que fazem divisa com o traçado determinado.
O próprio Município, através de manifestação oficial, informou que caso o proprietário não concordasse com valores pagos, poderia naturalmente, recorrer da decisão, fato que aconteceu, justamente com alguns dos lindeiros.
Judicializado
Havia uma decisão da justiça de Santa Helena que homologava os pagamentos de acordo com os cálculos de valores que puderam ser levantados.
Outra decisão da mesma justiça, revogou a medida e o caso foi para o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
Quem recorreu foi a prefeitura, no intuito de obter o quanto antes a autorização legal para cumprir com seu papel, pagar os lindeiros e liberar o prosseguimento da obra.
Todos os proprietários e cônjuges foram devidamente notificados para manifestarem sua anuência ou não com os valores ofertados.
Por sua vez a urgência se justifica no risco iminente de paralisação da obra, que atualmente encontra-se nas proximidades da divisa dos municípios de Missal e Santa Helena, sendo que a continuação do asfalto, depende da definição a respeito de todas as propriedades.
A demanda está impedindo o avanço das etapas cruciais do projeto, como a supressão vegetal e a execução de bueiros, impactando diretamente na conclusão da terraplanagem que era prevista para abril de 2025 e chega a quase dois meses de atraso.
Veja reportagem (aos 50 minutos da live) publicada recentemente a respeito do tema durante o Programa Elder Boff no Correio do Lago:
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