Santa Helena 58 anos: Estamos preparados para o que vem por aí?
Por Elder Boff*
Está na hora de virar a chave e acordar para um futuro bem próximo, muito promissor, que se avizinha.
Sem contar outros grandes e médios investimentos da prefeitura ou da iniciativa privada, nisso soma-se também cooperativas, somente uma empresa que se instala e que está em processo de construção, deve gerar nos próximos dois ou três anos, um impacto de meio bilhão de reais em nossa economia.
Tudo o que envolve a chegada do frigorífico de suínos da Frivatti, leva a estes números, se somados o investimento público para incentivar os produtores a fazer novas ou ampliar pocilgas, a própria construção da planta, os salários dos inúmeros trabalhadores que serão contratados, os impostos retidos ou que retornarão, fazem esta soma impressionante de meio bilhão.
Mas, acostumados a viver uma Santa Helena melancólica, mais pro lado de acomodação do que triste, alguns empresários que são preponderantes para a sociedade local, ainda não se tocaram que precisam repensar seus respectivos negócios. Enquanto tratarem clientes como se estivessem fazendo um favor para atendê-los e não ao contrário, o marasmo vai continuar.
É inadmissível que proprietários de estabelecimentos ligados ao setor, ao invés de aproveitar o grande movimento, principalmente no final do ano, viaja e coloca um bilhete na porta: “Estamos em férias coletivas, voltamos em 20 de janeiro” … Parece restaurante de português que fecha pro almoço…
Muitos, elogiosamente, chegaram a patamares bem interessantes de crescimento, mas alguns, parece que bateram num limite imaginário e dali, não colocam a cabeça pra fora, pra ver que outro contexto se aproxima.
O poder público tem feito sua parte organizando uma base muito forte, tanto na questão de infraestrutura como no apoio à produção, sem descuidar das obrigações naturais atinentes a um município no campo da educação, da saúde e da assistência social. Com recursos acima da média, faz também acima da média. Proporcionalmente à riqueza orçamentária, transfere muitos recursos, de forma legal, quase que diretamente às pessoas. Dificilmente um cidadão não amealha algo a mais, do que se estaria em outro município, nos mesmos níveis populacionais.
E outro detalhe… a maioria de nossos empresários é formada por gente inteligente, que se afasta de qualquer pessimismo, não dá bola aos profetas do caos, principalmente aqueles que pensando na próxima eleição, querem fazer crer que vivemos no pior lugar do mundo.
Aqui, ao contrário, é um paraíso de oportunidades aproveitadas por tantos e que precisa ser ratificado como tal, com a participação, o entusiasmo e o amor de cada um por esta terra maravilhosa, abençoada por Deus e bonita por natureza.
*Articulista/redator/repórter publicitário e jornalístico, e apresentador dos sites Fonte Extra e Correio do Lago, redator correspondente freelancer da Rede Massa de Rádios e de emissoras do Paraguai.