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Reviravolta na investigação de acidente aéreo que matou sobrinha de vereador santa-helenense

Laiane Vasatta, médica, 34 anos, vítima da tragédia (mídias sociais)

No dia 9 de agosto vai completar um ano da maior tragédia aérea de repercussão na região oeste do Paraná, com a queda do avião da Voepass  em Vinhedo, SP, que saiu de Cascavel.

Inúmeras famílias de toda a região, como Cascavel, principalmente, Toledo, Guaíra e Santa Helena, sentiram na pele a perda de entes queridos.

Este foi o caso do vereador de Santa Helena, então presidente da Câmara de Vereadores, Paulinho Vasatta, que perdeu a sua sobrinha, filha do ex-vereador de Cascavel, Jaime Vasatta, a advogada Laiana Vasatta, uma das vítimas da queda do avião ocorrido no início da tarde daquela sexta-feira, 9 de agosto de 2024.

O avião que decolou por volta das 11h30 do aeroporto de Cascavel, tinha ao todo 62 dois passageiros, ninguém sobreviveu.

Além de Laiana, outros 20 médicos também estavam no voo, indo participar de um congresso em São Paulo.

Reviravolta nas investigações

Quase um ano após o desastre aéreo que matou aquelas 62 pessoas a bordo do avião da Voepass, o relato de um ex-funcionário que presenciou a última manutenção do ATR 72-500 acrescentou um fato novo às horas que antecederam a decolagem para Cascavel.

Segundo a testemunha, que atuava no setor de manutenção da companhia, ouvido com exclusividade pelo g1, o piloto que utilizou a aeronave na noite anterior ao acidente relatou naquela data à equipe de manutenção que havia enfrentado problemas com o sistema de degelo do avião.

A falha, que deveria impedir a aeronave de decolar para Cascavel na manhã seguinte, foi omitida do diário de bordo técnico (TLB) e, por isso, ignorada pela liderança do hangar naquela madrugada.

O avião seguiu normalmente, sendo ignorado o aviso e de Cascavel voou de volta para São Paulo, quando aconteceu a tragédia.

Destroços do avião da VoePass (SSP-SP)

A cronologia da aeronave no dia do acidente, reunindo o relato do ex-funcionário com as informações oficiais dos voos, foi a seguinte:

  • 00h12: avião sai de Guarulhos
  • 1:00: avião pousa em Ribeirão Preto, onde o piloto relata verbalmente ter enfrentado falhas no sistema de degelo
  • Entre 1h e 5h30: avião parado no hangarpara manutenção básica, sem investigar a pane relatada pelo piloto, sob a justificativa de que ela não foi formalizada por escrito
  • 5h32: avião decola de Ribeirão
  • 6h35: avião pousa em Guarulhos
  • 8h20: avião sai de Guarulhos a caminho de Cascavel
  • 11:56: avião decola de Cascavel rumo a Guarulhos
  • 13h22: avião cai em Vinhedo

Falha não reportada

Segundo a testemunha ouvida pelo g1, a decisão do piloto de não reportar formalmente a falha identificada por ele ocorreu em um contexto em que funcionários eram pressionados pela diretoria da empresa a evitar que aeronaves ficassem paradas para manutenção. Ele também diz que quase sempre havia pouco tempo para avaliar as condições dos aviões. Sem o registro no TLB, os mecânicos não tinham autonomia para corrigir a falha.

Fonte Extra com inf. G1

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