O tão sonhado projeto do asfalto entre Santa Helena e Ramilândia, reivindicação histórica da população regional, conquistado a duras custas mediante a cooperação entre o Estado do Paraná e a Itaipu Binacional, corre o risco de ser paralisado em sua reta final.
A Lar Cooperativa arcou com os custos do projeto.
(Foto: Costa Oeste 93,3)
Das atribuições a respeito da execução da obra, a única coisa que cabe aos municípios de Santa Helena, Missal, Diamante e Ramilândia é a desapropriação das áreas lindeiras.
O Município de Santa Helena se prontificou a indenizar de imediato, as áreas necessárias, mas encontrou resistência de uma pequena parcela de proprietários.
A desapropriação foi autorizada e acabou sendo desautorizada pela mesma Justiça Estadual, com decisão emitida nesta quinta-feira (29) pelo juiz substituto da Comarca de Santa Helena, Eric Bortoletto Fontes.
Juiz Eric Bortoletto (Foto: Marcio Cerny / Marechal News)
Suspensão e prazo
A ordem de imissão na posse foi suspensa e dado um prazo de 15 dias para a manifestação das partes, que são a prefeitura local, o Ministério Público, Defensoria Pública do Estado do Paraná e o próprio Estado do Paraná, além da Itaipu Binacional, que participa do processo através de convênio de destinação de recursos.
Com isso, pelo menos por enquanto, poderá ocorrer a paralização de qualquer atividade ligada à obra, no trecho compreendido pela demanda, dentro do território do município de Santa Helena.
Obra avança sem problemas nos outros municípios (Foto:DER)
Nos outros municípios tudo bem, obrigado!
Tanto em Ramilândia, como em Diamante do Oeste e Missal, nada disso aconteceu, sendo que os agricultores lindeiros doaram parte de seus terrenos para que o asfalto, tão desejado pela região há tanto tempo, fosse viabilizado.
Não se sabe ainda, se há risco de a obra ser totalmente paralisada e por quanto tempo.
Esta ligação asfáltica, é uma das últimas necessárias entre municípios do Oeste.
Outro trecho aqui na região é o que liga Diamante a São José das Palmeiras, onde o pavimento asfáltico também inexiste.
Até PM já foi chamada nas medições, mas agricultores dizem não serem contra, mas querem outro traçado (Foto: Costa Oesta 93,3)
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