O vereador Diká Nalifico (União Brasil), da cidade de Rio Branco do Sul, foi preso no início do final de semana (sexta dia 26) suspeito do crime de rachadinha — que é um tipo de desvio de dinheiro público que consiste na prática de ficar ilegalmente com parte do salário de servidores.
Cleverson Dica Nalifico foi reeleito na eleição de 2024 com 778 votos. Mas desde abril deste ano, ele é investigado pela Polícia Civil pela suspeita de ficar com parte dos salários dos assessores da Câmara Municipal de Rio Branco do Sul.
Na época, ele foi flagrado com R$ 3 mil em espécie no veículo de um assessor, no dia do pagamento, e com um papel contendo anotações de salários de outros servidores comissionados.
Segundo as investigações, o montante desviado por meio deste esquema somaria R$ 99,6 mil. De acordo com a Polícia Civil, o vereador exigia de assessores a devolução de parte dos salários, sob ameaça de exoneração. Os assessores sacavam os valores de forma fracionada, para fugir dos órgãos de controle, entregando-os diretamente a Diká Nalifico.
Além da prisão preventiva, a Justiça ainda deferiu o pedido de bloqueio de bens do vereador. A prisão foi cumprida pelo delegado Gabriel Fontana.
Outros casos
Recentemente, o vereador Valdinei Vicente da Silva, conhecido como “Nei da Pesca” (Novo), foi flagrado, em áudio, pedindo parte do salário e o vale-alimentação de um assessor em Pontal do Paraná, no litoral do estado.
Também no mês de junho, a Polícia Civil prendeu a ex-vereadora de Curitiba Kátia Dittrich (Solidariedade) e o marido dela, Marcos Pinheiro Withers pelo crime de rachadinha. A prisão foi em Joinville (SC).
Antes, em maio, ações de improbidade administrativa desdobradas das ações penais por crimes de rachadinha investigados no âmbito da operação Fim de Feira fooram sentenciadas pela Justiça de Araucária.
O processo em questão foi movido pelo Ministério Público de Araucária e tinha como requeridos cabos eleitorais do ex-vereador Francisco Carlos Cabrini, que também era réu, mas faleceu no curso do processo. Foram condenados neste processo Valmir Antonio Vaz Torres, Diego Padilha Pinto, Edegar Padilha Pinto e Edivaldo Padilha Pinto. Os quatro ex-assessores terão que pagar uma multa civil equivalente ao valor do dano (estimado em R$ 479.189,12). Eles também tiveram seus direitos políticos suspensos.
Fonte Extra com Blog Politicamente






