Durante a manhã desta sexta-feira (1) o engenheiro civil de Ponta Grossa, Abel Caetano, especialista em Engenharia de Avaliações e Perícias, fez o trabalho de campo avaliando as áreas que estão sob a necessidade de utilização para o asfaltamento que liga Santa Helena a Ramilândia.
Em função de uma demanda judicial, assinada por uma parte dos proprietários que não concordaram com valores ofertados, a justiça determinou a perícia.

De larga experiência no setor o engenheiro Abel conduziu os trabalhos que tiveram que ser adiados do dia 22 de julho para este 1 de agosto.
“Opinar qualquer um pode, agora avaliar e elaborar Laudo de Avaliação, somente Engenheiros e Arquitetos”, disse o engenheiro civil Luciano Ventura, do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibape-PR).

Luciano Ventura do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias do Paraná (foto: IBAPE/PR)
Em seu artigo na Revista Realizar, em coautoria com o engenheiro civil Luiz Fernando de Mello, Ventura cita ainda a doutrina do renomado Nelson Nery Júnior: “a função de avaliar imóveis é prerrogativa de engenheiro civil e agrônomo, (…) a avaliação de bens imóveis requer conhecimentos específicos em matemática financeira, estatística e domínio dos métodos avaliatórios, bem como conhecimentos acerca de fundações, estruturas e coberturas de imóveis. (…) Todas essas técnicas são específicas do conhecimento científico do profissional superior formado em engenharia”, disse.

O asfalto já está chegando no território do município de Santa Helena (Fonte Extra)
Em São Roque, foram feitos contatos com proprietários, observação dos terrenos e imóveis nas áreas afins em todo percurso dentro do território de Santa Helena, inclusive com a utilização de drones.
Depois deste trabalho in loco, serão tabulados os dados recolhidos, estudados documentos, aplicar-se-ão critérios técnicos e normativos para determinar o valor justo das terras necessárias, considerando aspectos como localização, características físicas, potencial de uso e impactos da desapropriação nas áreas remanescentes.

Ao fundo, o perito em outro ponto do trecho (Fonte Extra)
Durante a próxima semana o relatório da avaliação deverá ficar pronto, conforme disse Abel Caetano a um servidor do município que acompanhou o profissional. Após isso, serão encaminhados os trâmites para o pagamento a cada proprietário e o processo de construção da estrada no trecho da demanda, deverá ser realizado normalmente, salvo alguma outra intercorrência judicial.
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Fonte Extra com inf. CREA-PR