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Bolsonaro quer anular delação de Cid após Veja publicar mentiras do ex-ajudante de ordens

Delator e delatado, Mauro Cid e Jair Bolsonaro, se encontraram, durante interrogatório no STF (Foto: Ton Molina/STF)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu, nesta sexta (13) às evidências expostas pela revista Veja de que seu delator, tenente-coronel Mauro Cid, mentiu ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suposta “trama golpista” de que o rival de Lula (PT) é acusado e réu. Bolsonaro defendeu a anulação da delação que chamou de “farsa fabricada”, bem como a interrupção da Ação Penal (AP) 2668, antes de causar danos irreversíveis à democracia.

Além da anulação da delação, Bolsonaro pediu a libertação imediata do general Braga Netto, seu vice na chapa derrotada por Lula em 2022, e de outros presos acusados de supostos crimes para tentar um golpe, após os ataques de 8 de Janeiro de 2023 aos Três Poderes da República.

“Esse processo político disfarçado de ação penal precisa ser interrompido antes que cause danos irreversíveis ao Estado de Direito em nosso país. Apelo à consciência dos brasileiros, das instituições, dos parlamentares e da imprensa séria: reflitam sobre o preço dessa escalada autoritária. Chega dessa farsa. Não se constrói um país sobre mentiras, vingança e arbítrio”, suplicou Bolsonaro, em publicação na rede social X, momentos antes de ser noticiada a prisão do delator Mauro Cid. 

Na postagem, Bolsonaro cita a reportagem da Veja, que revelou uma troca de mensagens atribuída a Mauro Cid, já na condição de delator, por meio de uma conta do Instagram, narrando detalhes de seus depoimentos.

“As mensagens […] escancaram o que sempre dissemos: a ‘trama golpista’ é uma farsa fabricada em cima de mentiras. Um enredo montado para perseguir adversários políticos e calar quem ousa se opor à esquerda. Segundo o próprio delator, ‘Bolsonaro não ia fazer nada’, mas isso pouco importava, porque ‘não precisa de prova, só de narrativa’, ‘o roteiro já estava pronto’, ‘a sentença já está escrita’… e ‘se não entregar a cabeça de alguém’ ou ‘não falar o que querem, o Ministro não te solta’”, citou o ex-presidente.

Bolsonaro conclui que os desdobramentos da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) aceita pelo STF “não é justiça”, mas uma “perseguição”. “É uma caça às bruxas contra mim e contra os milhões de brasileiros que eu represento. Um processo movido por vingança, não por verdade. Essa delação deve ser anulada”, reagiu.

Fonte Extra por Davi Soares/Diário do Poder

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