Por Elder Boff
O PT, faz tempo, é partido de segunda linha no Paraná, quase rebaixado à condição de nanico paranaense. Essa constatação provocou Zeca Dirceu a se contrapor internamente à toda poderosa Gleisi Hoffman, agora ministra e Enio Verri, chefão da Itaipu.
Dirceu rema rumo ao PED (Processo de Eleição Direta) do PT de 6 de julho, com apoio, diz, de mais de 2 mil filiados catalogados em manifesto, enquanto que Arilson Chiorato tinha 700. Números levantados por volta do dia 18 de março. Sem medo de ser feliz, Zeca cita Zé, seu pai e tem políticos como o professor Lemos na vanguarda do apoio.
Queixa-se Zeca que o PT paranaense foi um fiasco nas últimas eleições, não chegando sequer ao segundo turno na capital, está parado no tempo, perdeu prefeituras, as alianças, quando existem, são fracas, o partido está isolado e ainda, a atual direção não apoia as bases.
Por seu turno, Arilson Chiorato quer se manter no topo, indiferente às críticas internas do deputado federal Zeca Dirceu, que expôs as feridas petistas e se apresenta como curativo para tentar alavancar o PT num estado dos mais conservadores do Brasil.

Arilson Chiorato X Zeca Dirceu na disputa do PT-PR (Divulgação)






