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Potássio: Tribunal Federal da 1ª Região em Brasília autoriza avanço de mineração após consultar indígenas. Advogado Wapichana comemora!

Desenho do projeto da Potássio do Brasil em Autazes, no Amazonas. Empresa iniciou obras ano passado (Foto: Potássio do Brasil/Divulgação)

Há muito tempo se fala em abrir para as comunidades indígenas, a possibilidade de melhorar de vida economicamente, dando oportunidades reais para que seja explorada a mineração em terras de seu usufruto.

Sempre houve críticas em relação às verdadeiras intenções de algumas ONGs a serviço de estrangeiros que estão de olho nas riquezas minerais, principalmente na Amazônia.

Ubiratan Maia, indígena da etnia Wapichana do Estado de Roraima, advogado desde o ano de 2005, consultor de empresas e assessor em Direito Comercial Internacional, assessor de comunidades indígenas que possuem iniciativas empreendedoras (Arquivo particular)

O advogado indígena, Ubiratan Maia, (Vídeo abaixo) que esteve em Brasília na semana passada, comemorou uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que aprovou uma destas reivindicações específicas, sobre o tema o qual defende há muito tempo, para integrar e dar mais possibilidades e perspectivas de vida aos indígenas do Brasil.

Maia, da etnia Wapichana, é presidente da União Nacional dos Indígenas do Brasil (UNIB), e destaca a possibilidade para que a mineração em terras indígenas seja uma realidade muito em breve. No entendimento do advogado, o precedente é importante e inspirador para que o exemplo Mura possa ser estendido para terras indígenas já homologadas no país e que o Congresso Nacional preencha a lacuna constitucional sobre a temática da mineração nestes locais, garantindo assim, segurança jurídica para os povos originários.

Além disso, para Ubiratan, é importante garantir a possibilidade de facilitar as licenças para obras de infraestrutura de interesse nacional, como rodovias, ferrovias e redes de transmissão de energia elétrica. Hoje, essas obras enfrentam uma série de etapas de burocracia, que passam pela consulta a povos indígenas.

TRF 1 (Foto: Saulo_Cruz CNJ)


Acórdão

Na última sexta-feira (6), uma notícia trouxe um alento a respeito, com o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, publicando um acórdão que valida a consulta realizada pelo Conselho Indígena Mura (CIM) com as comunidades indígenas Mura de Autazes (AM), autorizando o prosseguimento do projeto minerário no município.

Em sessão realizada ainda no dia 7 de maio, há cerca de um mês, a Sexta Turma do tribunal decidiu que a consulta aos indígenas sobre o empreendimento foi devidamente cumprida. Os magistrados reconheceram a competência do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para licenciar o projeto e afastaram a necessidade de autorização do Congresso Nacional para a atividade minerária.

O projeto minerário está localizado em terras reivindicadas por indígenas, que ainda não foram oficialmente demarcadas, com o processo de demarcação em andamento.



Potássio

A área é rica em silvinita, um minério rochoso sedimentar, constituído principalmente por silvita (cloreto de potássio – KCl) e halita (cloreto de sódio – NaCl), sendo uma importante fonte de potássio. 

O Ministério Público Federal (MPF) havia defendido que o licenciamento, por envolver terra indígena, deveria ser conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No entanto, os desembargadores entenderam que, enquanto a demarcação não estiver concluída, a competência para análise do licenciamento cabe ao Ipaam, Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas.


Ubiratan Maia

Fonte Extra com inf. Portal AM1

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