A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (14) o PL (Projeto de Lei) nº 49/2025 que proíbe o uso de linguagem neutra na administração pública.
A proposta é de autoria do vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP) que propõe vedar o uso da linguagem em documentos, atos oficiais e materiais de administração.
O projeto reacendeu o embate ideológico na Câmara, ocasionado discussões acaloradas entre os parlamentares.

Vereador Rubinho Nunes (União Brasil) (Foto: Divulgação | Câmara dos Vereadores-SP)
Em sua rede social X (antigo twitter) o vereador celebrou a conquista e afirmou que “A língua do povo é o português, não uma invenção ideológica da militância”.
Segundo Rubinho, o projeto defende o uso da língua portuguesa na administração pública, garantindo o uso da norma culta e evitando que construções ideológicas sejam impostas em políticas públicas.
“O objetivo do projeto é fazer o serviço público falar a língua do povo. Não vamos aceitar que vire laboratório de militância travestida de gramática. Linguagem neutra não é inclusão, é imposição ideológica. Engraçado é que nem os deputados que defendem essa aberração usam no dia a dia. A esquerda quer empurrar goela abaixo uma linguagem que o povo rejeita e ainda chamar isso de “democracia”, disse Rubinho.
Se aprovado o projeto, São Paulo será a maior capital do país a proibir o uso oficial da linguagem neutra nos atos do poder público.
Luan Carlos/Diário do Poder